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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Capítulo 9 - Comportamento e sobrevivência

A maior parte deste trabalho foi dedicada à maneira pela qual os animais reagem a outros da mesma espécie. Os padrões comportamentais sociais e de corte envolvem co freqüência sinais evidentes e sequências comportamentais óbvias. Os animais, entretanto, gastam a maior parte de seu tempo escondendo-se ou defendendo-se dos predadores, frequentemente ao mesmo tempo em que procuram alimento. Mesmo os períodos de inatividade, como o sono, podem ser considerados como comportamento adaptativo, já que os animais adormecidos podem ficar escondidos.
9. 1 Propriedades crípticas
Quando os animais exibem uma semelhança visual com alguma parte de seu ambiente, diz-se que apresentam propriedades crípticas. Essas propriedades geralmente estão associadas a posturas e posições de repouso que fazem o animal confundir-se ainda mais com seu ambiente. Insetos como o louva-deus e outros semelhantes a gravetos, que mimetizam a grama ou gravetos, alinham-se com a vegetação e encolhem os membros junto ao corpo. Alguns deles estendem os membros junto ao corpo. Alguns deles estendem os membros anteriores para ocultar o contorno da cabeça. O peixe siba, que é capaz de alterar seu colorido para igualar-se a diferentes tipos de solo, esparrama a areia ou o cascalho onde se fixa, de modo a encobrir as bordas de suas barbatanas. Larvas jovens de algumas espécies de borboletas assemelham-se bastante a excrementos de pássaros, permanecendo com o corpo flexionado, o que aumenta o mimetismo.
9.2 Exibições de animais crípticos
Quando incomodados, os animais crípticos, como os lagartos, coelhos e narcejas, entram subitamente em ação frenética, o que tende a nos confundir e, talvez, a todos os predadores. Essas animais frequentemente exibem alterações súbitas e aparentemente aleatórias em seu caminho, o que torna muito difícil segui-los. Esse comportamento imprevisível é denominado comportamento “proteiforme”. Alguns gafanhotos e mariposas apresentam asas posteriores de coloração viva – conhecidas por seus padrões de coloração brilhante – que os tornam fáceis de serem observados enquanto voam; esses insetos, entretanto, ao pousarem desviam-se frequentemente da trajetória esperada e ocultam as asas posteriores.
Muitos animais conseguem um efeito de surpresa alterando súbita e dramaticamente sua forma e aparência, imediatamente antes de correr ou voar; é o chamado comportamento deimático. Muitos mantídeos crípticos apresentam exibições deimáticas altamente elaboradas. A Mantis religiosa ergue-se nas patas traseiras, abre completamente as asas, mantendo os membros anteriores elevados e bastante inclinados. Esse comportamento é acompanhado de um silvo produzido por movimentos do abdome sobre as asas posteriores. Um comportamento análogo é observado em muitos pássaros, conforme Darwin já havia notado; corujas, falcões e cucos novos, entre outros, estendem as asas e a plumagem da cauda quando incomodados, mantendo o bico bem aberto (nos cucos) e silvando e batendo o bico (em certas corujas). As cobras apresentam uma exibição deimática que envolve a inflação do capelo, e o gambá Spilogale ergue a cauda e avança para um predador andando nas patas anteriores, com o corpo mantido na vertical.
Um outro tipo de comportamento deimatico envolve a apresentação súbita de manchas coloridas, semelhantes a olhos. Em alguns insetos, como certas espécies de mariposas incluindo muitas mariposas da seda (Saturniidae), existem grandes manchas coloridas nas asas posteriores, que podem ser expostas de modo súbito juntamente com meneios do corpo.
A. D. Blest demonstrou que duas grandes manchas artificiais, semelhantes a olhos, impediam que pássaros insetívoros se alimentassem de bichos da farinha colocados próximos às manchas. Tais manchas apresentam muitas características de um animal predador – olhos grandes, dirigidos à frente para uma boa visão binocular – e em alguns casos considera-se que espantem os animais, o suficiente para que os insetos executem uma fuga rápida. Alguns tipos de borboletas, como as Nynphalis, exibem uma grande mancha em forma de olho, na parte superior de cada asa; mas em repouso, as asas estão normalmente fechadas, mostrando apenas o lado externo, de coloração críptica. Quando incomodadas, tais borboletas abrem e fecham as asas várias vezes e produzem estalidos. Na Dinamarca, hibernam em cavernas juntamente com morcegos, e os componentes ultrassônicos dos estalidos funcionam como meio de intimidação para os morcegos, que usam ultra-som em sua navegação por sonar.
9. 3 Coloração de advertência
O termo coloração de advertência é vago e subjetivo: é, talvez, mais objetivo falar em aposematismo e em mimetismo batesiano e mulleriano. Um animal aposemático pode ser venenoso ou exibir uma arma bem desenvolvida, como um ferrão, e comunica tal fato a seus predadores por meio de cores vivas ou através de sons ou odores característicos. Um exemplo pode ser uma vespa, que não apenas é capaz de picadas dolorosas se perturbada, como também de recrutar outras vespas, e que apresenta uma coloração viva e pode produzir um zumbido raivoso. Muitas espécies de varejeiras, além de outros insetos, apresentam o mesmo padrão de colorido e também podem produzir zumbidos, mas são bastante inofensivas. Diz-se que esses insetos apresentam mimetismo batesiano, termo derivado do naturalista H. W. Bates, primeiro a observar o fenômeno entre borboletas brasileiras, no século XIX. O mimetismo batesiano foi bem estudado em algumas famílias de borboletas, incluindo as monarcas e vice-reis. A borboleta monarca, Danaus plexippus, na fase larval, alimenta-se em árvores de seiva leitosa que contém glucosídeos cardíacos venenosos. Essas toxinas são depositadas na larva e permanecem na borboleta. L. P. Brower demonstrou que um gaio inexperiente que tenha comido uma monarca e por isso ficado intoxicado, passa a rejeitar, posteriormente, não apenas outras monarcas mas também a espécie mimética apetecível Limentis archippus. Do mesmo modo, os sapos aprendem rapidamente a rejeitar abelhas e a partir de então a recusar também insetos da família Syphidae, semelhantes a zangões. O sucesso do mimetismo batesiano depende muito, portanto, do rápido condicionamento dos predadores. Foi demonstrado que pássaros que tenham aprendido a evitar as lagartas da mariposa vermelha, venenosa, listada de amarelo e preto de coloração viva, a partir de então evitam vespas. Este é um exemplo de generalização por parte dos predadores. Insetos inapetecíveis que compartilhem os mesmos padrões de coloração, embora não sejam excelentes mimetizadores, terão uma vantagem, já que o padrão de cores e a mensagem que estas contêm serão difundidas mais amplamente. Trata-se do mimetismo mulleriano (Muller foi contemporâneo de Bates). Muitas vespas apresentam faixas de coloração amarela e preta ou, nos trópicos, exibem coloração azul no corpo ou um matiz azulado nas asas. Tal coloração é frequentemente compartilhada por outros himenópteros portadores de ferrão (por exemplo, mamangabas e abelhas solitárias) que vivem no mesmo habitat. Muitas cobras da América se destacam por suas cores vermelho, preto e amarelo e são chamadas cobras coral. Exibem tanto o mimetismo batesiano quanto o mulleriano e há entre elas algumas tão mortais que nenhum atacante viveria para aprender com a experiência. Tais cobras, portanto, devem mimetizar outras que sejam menos mortais e dêem aos predadores uma oportunidade de aprender, quando as atacam. São conhecidas como mimetizadoras mertensianas.
Em geral, os mimetizadores mullerianos são semelhantes não apenas  quanto à coloração, mas também quanto ao comportamento: entre os insetos, esse fato é mostrado, às vezes, por padrões de vôo relativamente lento, pela ausência das estratégias de dissimulação quando em repouso e das manobras evasivas exibidas por outros. As borboletas da família heliconiidae, muito comuns na América Latina, apresentam-se, às vezes, em exames pouco compactos, nos quais se imiscuem muitas espécies de heliconidas e mimetizadores mullerianos de outras famílias que levantam vôo, quando perturbadas. Esses últimos voam com o enxame e repousam em agrupamentos mistos, que se destacam sobre o fundo de vegetação.
9. 4 Defesas químicas
Como vimos, o sucesso de animais aposemáticos depende de sua capacidade de armazenar toxinas em seus corpos. Muitos invertebrados (além de alguns vertebrados, como os gambás) apresentam glândulas exócrinas que segregam ou esguicham as substancias químicas usadas para a defesa. O inseto “ceifeiro”, Vonones sayi, regurgita um fluido aquoso acumulado na extremidade do corpo, onde dispõe de glândulas que descarregam nas gotículas do fluido substancias químicas repelentes (quininas). O animal então mergulha as pontas das pernas dianteiras na secreção e a espalha sobre o atacante. O besouro bombardeiro, Brachinus, produz as quinonas em uma reação química explosiva: em glândulas especiais na extremidade do abdome, o animal mistura hidroxiquinonas, peróxido de hidrogênio e catalisadores, com um resultado que qualquer animal postado atrás do besouro é atingido com uma mistura de quinonas e vapor de água a 100º C.
Algumas espécies de escorpiões e de formigas, Formica spp. , estão entre os animais capazes de lançar jatos de ácido com a extremidade do abdome, sobre outras formigas ou pássaros predadores. Os soldados de alguns cupins são altamente especializados na guerra química. São chamados “focinhudos” (“nasutes”) e apresentam na frente da cápsula da cabeça um prolongamento em forma de focinho, capaz de esguichar um jato de liquido que, exposto ao ar, rapidamente se torna viscoso. Tal liquido adere à cutícula de outros artrópodes e os embaraça; em algumas espécies, o liquido apresenta toxinas capazes de matar formigas relativamente grandes.
Alguns besouros aquáticos apresentam um arsenal químico defensivo muito bem desenvolvido. O besouro-d’água, Gyrinus natator, ao fazer a limpeza, espalha sobre sua superfície corporal uma secreção que é tóxica para uma ampla variedade de microorganismos que vivem na superfície da água e que podem atacar a cutícula do inseto. O besouro Stenus, que caça nas margens de rios, exibe uma secreção usada como propulsor para atingir a margem do rio quando acidentalmente cai na superfície da água. Tal secreção, produzida por glândulas na extremidade do abdome, funciona diminuindo a tensão superficial da água, fazendo com que o animal seja impelido a 40 ou 50 cm/s.  O patinador aquático, Velia, emite um propulsor semelhante, através da probóscide.
9. 5 Detecçao de predadores
O biólogo americano, T. C. Schneirla, salientou que os animais respondem evasimamente a alterações no estado estável dos estímulos de seu ambiente normal: a aumentos súbitos e rápidos na estimulação visual, por exemplo, ou a sons desagradáveis irregulares. Isso o alertará contra predadores; além do que, muitos animais predadores apresentam adaptações especiais para detectar predadores. Coelhos, roedores e aves, como os pombos, possuem boa visão panorâmica devido ao fato de terem os olhos nos lados da cabeça. A maioria dos vertebrados predadores, em comparação, exibem uma boa visão estereoscópica, conseguida às expensas da visão panorâmica.
A detecção de predadores por meios químicos é bem desenvolvida em muitos moluscos aquáticos. As vieiras são altamente sensíveis às substancias químicas dos braços tubulares das estrelas-do-mar e reagem a elas fugindo, batendo suas conchas energicamente. Certos tipos de moluscos bivalves, como o berbigão e a amêijoa, fogem executando movimentos de chicote com pé extensível, e uma resposta semelhante é exibida por gastrópodes, como o caramujo Nassarius. Comportamento análogo é apresentado também por gastrópodos de água doce, em resposta a contato com sanguessugas.
O trabalho de K.D.Roeder e seus colaboradores, nos E.U.A., demonstrou que certas famílias de mariposas são capazes de detectar morcegos insetívoros em vôo e executar ação evasiva. As mariposas da superfamília Noctuoidea apresentam um par de ouvidos (órgãos timpânicos) no primeiro segmento abdominal, cada um deles contendo apenas duas células sensoriais ligadas ao tímpano. Em resposta aos chamados ultrassônicos de localização por eco de um morcego distante, ativa-se uma das duas células sensoriais. Os órgãos timpânicos são direcionalmente sensíveis e a mariposa então se volta e foge da fonte do som. Se essa ação não der certo, a segunda célula sensorial do tímpano é estimulada quando a mariposa estiver dentro  do campo do sonar do morcego (cerca de oito metros). Dependendo da espécie, a mariposa executa a seguir uma rápida ação evasiva, caindo, mergulhando ou descrevendo um rápido círculo em plano vertical. As mariposas da família Sphingidae, voadoras rápidas e poderosas que frequentemente se alimentam no ar, não apresentam órgãos timpânicos, mas têm um segmento de cada palpo, bastante desenvolvido que funciona como detector de ultra-som. Em resposta aos guinchos do morcego, elas voam em alta velocidade e parecem suficientemente rápidas no vôo para fugir, sem necessidade de acrobacias aéreas.
9. 6 Táticas de predadores
Existem animais predadores que não caçam sua presa, mas a atraem de vários modos. As aranhas empregam uma variedade de técnicas diferentes. As tecedeiras tecem fios viscosos em uma armação de fios estirados. Detectam a presa atraída através das vibrações nos fios, percebidas por meio de órgãos liriformes nas extremidades das patas. Aranhas de outras espécies usam os fios de seda de maneiras muito diversas. A aranha caçadora vive em uma toca coberta por uma tampa de seda e partículas de terra e salta sobre a presa que caminha nas vizinhanças da armadilha. A aranha boleadeira da Austrália pendura-se em um fio horizontal e balança em uma das pernas um fio do qual pende um novelo na ponta, atrativo para algumas mariposas. O “pirilampo” da Nova Zelândia, a larva da mosca Arachnocampa, vive em cavernas suspenso por uma teia horizontal. Numerosos fios pegajosos descem dessa teia e capturam insetos atraídos para a luz emitida pelo abdome luminoso da larva. Engodos luminosos são também encontrados em muitos peixes das profundezas marinhas, frequentemente como apêndices localizados na boca ou ao redor dela.
Algumas aranhas lançam um fio com um novelo grudento na ponta a insetos que passam e um comportamento algo semelhante é encontrado na larva da formiga-leão (um neuróptero). A larva cava um pequeno buraco no solo arenoso, no qual podem cair formigas. Quando grãos de areia caem no fundo do buraco onde o inseto está enterrado, este joga areia pra cima, o que geralmente ajuda a deslocar a presa até que caia no fundo do buraco, onde é apanhada. O peixe arqueiro, Toxotes, caça insetos cuspindo gotas de água nos mesmos, e na superfície da água consegue atingi-los de uma distancia superior a um metro.
Alguns animais desenvolveram mecanismos sensoriais não visuais, especializados na detecção de presas crípticas ou ocultas no escuro; a esse respeito, os morcegos já foram considerados. Esqualos, arraias e raias são capazes de detectar peixes cripticamente coloridos, da ordem Heterosomata, mesmo quando enterrados abaixo da superfície da areia. Essa proeza é realizada por eletrorreceptores da pele, capazes de captar os potenciais musculares que controlam os movimentos respiratórios do peixe. Algumas serpentes, incluindo as cascavéis, apresentam órgãos em forma de caroço abaixo dos olhos, que são extremamente sensíveis ao calor radiante, detectando diferenças de temperatura tão pequenas quanto 0,002º C. uma cascavel é capaz de perceber um camundongo vivo a 15 cm de distancia e dar o bote acuradamente, sem precisar vê-lo. Uma cobra cega, Leptotyphlops, alimenta-se de formigas nômandes e é capaz de seguir suas trilhas captando o feromônio da trilha. Alguns predadores são capazes de causar grandes estragos em populações de animais crípticos, após formarem uma “imagem de busca”.
Há alguns predadores que se valem do mimetismo. Um exemplo é um vaga-lume, Photuros, que imita o código de piscadas de fêmeas Photinus e se alimenta dos machos dessa espécie, que vão pousando. Um outro exemplo é o falso peixe-limpador dos recifes de coral, que mimetiza os peixes que limpam a superfície corporal do peixe-papagaio, da família Scaridae. Tanto o limpador como o falso limpador exibem uma natação ondulante que induz o peixe-papagaio a imobilizar-se. A seguir, o peixe limpador executa seu serviço, enquanto o falso limpador arranca um pedaço do peixe-papagaio.
O comportamento críptico, em que os predadores permanecem mais ou menos escondidos até que possam saltar sobre seus alvos, é bastante difundido, e ocorre em animais como louva-deus, camaleões, gatos e leões. Tanto o gato doméstico como o leão caçam a presa do mesmo modo, correndo rapidamente em direção a ela com o corpo rente ao  chão, ficando imóveis a seguir, prontos para uma arrancada final e o bote. Os leopardos caçam de modo semelhante ou esperando em emboscada, os tigres, segundo se diz, foram condicionados pelo som dos tiros, durante a guerra do Vietnã, a dirigir-se ao local de batalha para pegar cadáveres. Outros predadores, na região do Serengueti na África Oriental, apresentam estratégias diferentes das do leão e do leopardo. As chitas, os cães selvagens e as hienas capturam suas presas perseguindo-as em corrida, ao invés de emboscá-las. O equilíbrio entre o numero de predadores e de predados é atingido, nesse habitat, porque os predados (gnus, gazelas, etc) apresentam muitas defesas eficientes, além de correrem mais que os predadores, podem atacar com cascos e chifres; quando em grupo o fazem para proteger filhotes e fêmeas prenhes no centro da manada. O uso de instrumentos para a alimentação é muito raro nos animais, e mesmo quando ocorre, é difícil decidir se depende de alguma capacidade de imitação. Certamente não depende, no caso do pica-pau das Galápagos, que usa um espinho de cacto para retirar insetos das cascas das árvores. De modo um tanto semelhante, os chipanzés usam gravetos longos que enfiam nos buracos de cupinzeiros e comem os cupins-soldados que se agarram ao graveto. Alguns animais desenvolveram métodos de quebrar ovos ou a casca dura de alguns invertebrados, como os moluscos. A lontra marinha da Califórnia flutua de costas segurando uma pedra no peito e abre os moluscos batendo-os contra a pedra. O abutre egípcio abre ovos de avestruz lançando sobre eles pedras que ergue com o bico. Também se observou que o mangusto listrado é capaz de quebrar ovos de avestruz jogando pedras sobre eles; e de quebrar ovos menores ou miriápodes lançando-os às rochas por entre as pernas traseiras.
Nestes exemplos, é muito difícil determinar como surgiu o comportamento, o que reconduz ao tema central: como o comportamento pode ser modificado e perpetuado? A aprendizagem é importante para o comportamento e o desenvolvimento de novos “truques” pode obviamente perturbar o equilíbrio ecológico entre predadores e predados, tornando necessário que a presa desenvolva salvaguardas. O comportamento do predador e da presa devem estar sujeitos a pressões co-evolutivas continuas, mas sobre isso sabe-se muito pouco: sem um registro fóssil do comportamento, o estudo das tendências evolutivas só pode ser referido a períodos curtos de tempo.


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