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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Glossário

ÁCIDO ÚRICO: produto nitrogenado, menos solúvel que a uréia; presente na excreção de aves e répteis. Tem relação com a adaptação ao ovo terrestre.
ACTINA: proteína relacionada com o movimento celular; está presente em grande quantidade nos músculos.
ADRENALINA: ou epinefrina. Hormônio produzido pela medula da glândula adrenal; prepara o organismo para reações de defesa ou ataque.
ALVÉOLO PULMONAR: cada um dos milhões de saquinhos de parede fina (uma camada celular) presentes nos pulmões dos vertebrados; as paredes dos alvéolos estão em íntimo contato com capilares sanguíneos; é ao nível dos alvéolos que ocorre a hematose.
AMIDO: polissacarídio sintetizado a partir da reunião de moléculas de glicose.; utilizado por certas algas e pelas plantas como substância de reserva.
AMILASE: nome genérico de enzimas que digerem o amido, transformando-o em maltose.
AMÔNIA: substância nitrogenada de fórmula NH3; é produzida pelas células quando estas utilizam os aminoácidos (reação de desaminação). É bastante tóxica, devendo ser eliminada imediatamente, ou transformada em produto menos tóxico, como a uréia, por exemplo.
ARTÉRIA: vaso sanguíneo que conduz sangue do coração para os tecidos; possui parede mais espessa que a veia.
ATP (ADENOSINA-TRIFOSFATO OU TRIFOSFATO DE ADENOSINA) – molécula constituída por ribose, adenina e três grupos fosfato; representa a principal fonte de energia para as reações celulares.
BRÂNQUIA: bolsa respiratória presente em diversos invertebrados aquáticos e também nos peixes e larvas de anfíbios. São expansões faringeanas, com ampla superfície de contato coma água do meio. Devido à sua grande irrigação sanguínea, permite eficiência nas trocas gasosas.
CÁPSULA DE BOWMAN: parte do néfron dos animais vertebrados, que recolhe o filtrado glomerular e os envia aos túbulos, onde se formará a urina.
CÉLULA - unidade morfológica e funcional de todos os seres vivos, com exceção dos vírus, que são acelulares. De acordo com sua complexidade, as células podem ser classificadas em procarióticas e eucarióticas. As células procarióticas (bactérias e cianobactérias) não possuem envoltório nuclear nem organóides membranosos no citoplasma; seu material genético está concentrado numa região chamada nucleóide, que está em contato direto com o citoplasma. As células eucarióticas (encontradas em todos os outros seres com organização celular) têm um envoltório (carioteca) delimitando um verdadeiro núcleo e organóides membranosos (mitocôndrias, cloroplastos, lisossomos, complexo de Golgi e outros) no citoplasma. Unidade estrutural e fisiológica da vida.
CELOMA: cavidade interna do corpo de certos animais, totalmente revestida por mesoderma.
CEPHALOPODA: cefalópodes; classe de moluscos cujos representantes não apresentam concha, ou a apresentam interna e reduzida; o pé é dividido em 8 ou 10 tentáculos com ventosas. Ex. Polvo e lula.
CÉREBRO: termo usado para designar o órgão formado por um grande aglomerado de corpos celulares de neurônios; significa especificamente, uma das partes do encéfalo, o telencéfalo.
COLESTEROL - lipídio do grupo dos esteróides, presente em membranas de células animais; é precursor de outros esteróides biologicamente ativos, tais como os hormônios sexuais (estrógeno, progesterona e testosterona) e a vitamina D. Nos seres humanos, é sintetizado principalmente no fígado. Em certas condições, o colesterol pode depositar-se na parede das artérias, reduzindo, e até interrompendo, o fluxo de sangue para vários órgãos (coração, rins, cérebro e outros).
CORAÇÃO: órgão oco e musculoso presente em diversos grupos de animais, responsável pelo bombeamento do sangue pelos vasos (circulação sanguínea).
DENDRITO: cada um dos finos prolongamentos do neurônio, capaz de receber estímulos, transformando-os em impulsos nervosos, e transmitindo-os ao corpo celular.
DIGESTÃO: quebra enzimática de moléculas de alimento; a digestão é necessária para que a maioria dos alimentos seja absorvida.
ECDISONA: hormônio responsável pelo processo de muda.
ENCÉFALO: parte do sistema nervoso central dos vertebrados, situado dentro da caixa craniana (crânio); o encéfalo é dividido em 5 partes (telencéfalo, diencéfalo, mesenséfalo, metencéfalo e mielencéfalo).
ENDÓCRINO: relativo às glândulas de secreção interna, que produzem e lançam seus produtos (hormônios) no sangue.
ENZIMA: catalisador biológico de natureza protéica.
ESPIRÁCULO: abertura das traquéias dos insetos e aracnídeos; nos insetos, os espiráculos se situam nas laterais do abdome.
ESTRÓGENO: hormônio feminino produzido pelo folículo ovariano; responsável pelo impulso sexual e pelo desenvolvimento das características sexuais secundárias femininas.
EXPIRAÇÃO: o movimento de saída de ar dos pulmões.
GIRINO: forma larval dos anfíbios, que apresenta vida aquática e respira por meio de brânquias.
GLÂNDULA: órgão especializado em produzir e eliminar secreções; podem ser exócrina ou endócrinas.
GLICOGÊNIO: polissacarídio sintetizado a partir da reunião numerosas moléculas de glicose, e utilizado por animais vertebrados como reserva.
GLUCAGON: hormônio pancreático que faz subir o nível de açúcar no sangue.
HEMOCIANINA: pigmento respiratório (transportador de oxigênio) verde azulado que contém cobre; presente na hemolinfa de crustáceos e aracnídeos.
HEMOGLOBINA: proteína conjugada, rica em ferro, que atua como pigmento respiratório (transportador de oxigênio); nos vertebrados está presente no interior das hemáceas.
HEMOLINFA: genericamente signifi ca o fl uido que preenche certas cavidades do corpo dos artrópodes; equivale ao sangue; no caso dos crustáceos e aracnídeos, há pigmento respiratório (hemocianina) na hemolinfa; já os insetos não apresentam pigmento respiratório.
HIDRÓLISE: tipo de reação química em que ocorre quebra de ligações, com a participação de moléculas de água.
HIPERTENSÃO ARTERIAL: doença em que a pressão arterial diastólica (mínima) encontra-se aumentada (acima de 90 mm Hg).
HORMÔNIO: substância secretada por células de glândulas ou de órgãos endócrinos (em animais); hormônios de plantas são chamadas fi tormônios; os hormônios agem em pequenas quantidades sobre tecidos ou órgãos específi cos (alvos do hormônio).
ILHOTAS DE LANGERHANS: porção endócrina do pâncreas, responsável pela produção dos hormônio insulina e glucagon.
IMPULSO NERVOSO: onda de natureza elétrica, que se propaga nos nervos e células nervosas.
INSPIRAÇÃO: movimento de entrada de ar nos pulmões.
INSULINA: hormônio pancreático que faz baixar o nível de açúcar no sangue
INVERTEBRADO: animais que não possuem vértebras.
LARVA: estágio jovem de determinados animais; quando há estágio larval, o desenvolvimento é indireto.
LH: hormônio luteinizante; importante hormônio da hipófi se, indutor da ruptura do folículo ovariano (ovulação) e da formação do corpo lúteo ou amarelo, que produz progesterona.
LIPÍDIO: classe de substâncias orgânicas pouco solúveis em água.
METAMORFOSE - conjunto de transformações na forma e na estrutura do corpo de um animal, desde o estado de lagarta até a forma adulta, como as que ocorrem em anfíbios, crustáceos e insetos. Os insetos podem ser classificados em ametábolos (que não passam por metamorfose) e metábolos (que passam por metamorfose). São hemimetábolos quando a metamorfose é incompleta (fases de ovo, ninfa e adulto) e holometábolos quando têm metamorfose completa (fases de ovo, larva, crisálida ou pupa e adulto).
MIOSINA: uma das proteínas que constituem a miofi brila; desliza sobre a actina (outra proteína); é esse deslizamento que provoca contração muscular.
MOELA: porção musculosa do aparelho digestivo das aves (estômago); tem por função triturar o alimento ingerido.
MOLUSCO - animal pertencente ao filo Mollusca. Os moluscos são celomados e têm tubo digestivo completo. Possuem a superfície ventral modificada em um pé muscular, que apresenta várias formas; as superfícies dorsal e lateral do corpo são modificadas por um manto, que secreta a concha, embora ela possa estar ausente ou reduzida. Existem espécies marinhas, de água doce e terrestres. Exemplos: ostras e mexilhões (classe Bivalvia), caracóis e lesmas (classe Gastropoda), polvos e lulas (classe Cephalopoda).
MUDA: ou ecdise; troca periódica do exoesqueleto que ocorre nos artrópodes; a muda é necessária para permitir o crescimento.
MÚSCULO: órgão formado por tecido muscular, cuja função é a contração para a produção de movimento.
NÉFRON: cada uma dos milhões de unidades excretoras dos rins de animais vertebrados; é responsável pela filtração do sangue e remoção da uréia, formando a urina.
NEMATOCISTO: ou cápsula urticante; cápsula presente no cnidoblasto; possui um filo enrolado sobre si mesmo em seu interior, além de líquido tóxico sob pressão; abre-se explosivamente quando o cnidoblasto é estimulado.
NERVO: via nervosa pertencente ao sistema nervoso periférico, constituído por fibras nervosas (axônios e/ou dendritos); os nervos possuem envoltório protetor e vasos sanguíneos para nutrição e oxigenação.
NEURÔNIO: a célula nervosa; suas partes básicas são: o corpo celular, os dendritos e o axônio.
NINFA é a forma jovem dos insetos hemimetábolos.
OCITOCINA: hormônio produzido pela hipófise; induz as contrações uterinas do parto e a expulsão de leite pelas glândulas mamárias.
PÂNCREAS: órgão associado ao aparelho digestivo dos vertebrados; é considerado uma glândula mista, pois tem função exócrina e endócrina; em sua função exócrina produz o suco pancreático, e em sua função endócrina, produz os hormônios insulina e glucagon.
PAPO: região dilatada do esôfago, que nas aves tem por função acumular e umedecer o alimento deglutido.
PROTEÍNA: substância formada por moléculas grandes (macromoléculas), as quais são constituídas por unidades denominadas aminoácidos.
PUBERDADE: termo utilizado para designar particularmente na espécie humana, a idade em que se atinge a maturidade sexual.
PUPA é a forma intermediária entre larva e o imago nos holometábolos (do grego holo, ‘todo’, ‘tudo’, e metabole, ‘mudança’).
QUITINA: substância de natureza polissacarídica, nitrogenada, que confere rigidez e resistência ao exoesqueleto dos artrópodos; é encontrada também em alguns fungos.
RIM: órgão responsável pela excreção; nos animais vertebrados, o rim é uma estrutura complexa, que desempenha mais de uma função.
RUME: o maior dos quatro compartimentos do estômago dos ruminantes.
RUMINANTE: animal mamífero cujo estômago é dividido em várias câmaras, uma delas o rume, onde vivem bactérias e protozoários que participam da digestão do ruminante.
TIREÓIDE: glândula endócrina situada na região do pescoço, cujos hormônios (tiroxina e triiodotironina), controlam o metabolismo geral do corpo.
TIROXINA: um dos principais hormônios da glândula tireóide; contém iodo em sua molécula.
TRANSPORTE ATIVO: processo de bombeamento ativo de substâncias através da membrana celular, com gasto de energia.
TRANSPORTE PASSIVO: processo através do qual partículas podem atravessar a membrana celular sem que haja gasto de energia; a osmose, a difusão simples, e a difusão facilitada por permeases são processos passivos de transporte.
TÚBULO DE MALPIGHI: estrutura excretora presente nos insetos e aracnídeos; retira excreções nitrogenadas da hemolinfa, lançando-as no intestino.
UNICELULAR: composta por apenas uma célula.
URÉIA: substância orgânica produzida no fígado dos vertebrados, a partir de amônia e gás carbônico; a síntese de uréia é um modo de reduzir a toxidez provocada pela amônia produzida nas células.
VASOPRESSINA: ou ADH; hormônio antidiurético produzido pela hipófise.
VEIA: vaso sanguíneo que conduz sangue dos tecidos e órgãos para o coração; possui parede relativamente mais fina que a artéria.
VENTRÍCULO: um dos tipos de câmaras do coração; o ventrículo recebe sangue da aurícula e o bombeia para as artérias sob alta pressão.
VITAMINA: substância orgânica fabricada pelos organismos vivos, requerida em pequena quantidade, mas importante para o desempenho das reações químicas vitais.

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